music & audio-visual science

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  • Minha vez,

    Eu simplesmente no início do ano passado me abdiquei de 400 reais para segurar 3 máquinas antigas da Apple pelo facebook marketplace. Computadores estes que estão me servindo **muito bem ** e pelo que pude receber de orientação em relação à construção, qualidade, durabilidade dos materiais parece que o negócio não vai parar de funcionar por um bom tempo… Feito isso, e vendo que deu bão no outro mês acabei vendendo um dos notes e comprando mais um computador de mesa da mesma pessoa por 200 reais, um puta iMac que ,assim, só os tópi dos tópi tinham. Passado um mês troquei uns 20 HDs magnéticos acumulados (de 128 GB até 2TB) e mais 100 reais com um técnico por aí pela máquina mais nova da minha casa, que já se assemelha com um computador “normal”.

    Primeiro de tudo, acho que é importante dizer que pra fazer essas máquinas velhas rodarem é preciso ter uma experiência na administração de pacotes e escolha de versões dos softwares que vc irá rodar, tornando elas funcionais num ano de obsolescência tão recorrente como 2024. Em segundo lugar, Linux, sempre. Terceiro, tenha espaço e tempo pra poder trabalhar e testar bem sua máquina até dizer que está pronta pra ‘mostrar pros amigos’

    **2x MacBook White 2005 **

    Processador Intel, 4 GB RAM, DualBoot com Windows 7, basicamente tudo da Blizzard, emuladores e uns Cartoon Cartoons pro meu filho assistir, bem como um software de tradução (15GB) caríssimo que não se consegue crackear em sistemas de hoje. Do outro lado tenho o Mac OSX na versão Snow Leopard que me possibilita compatibilidade com INÚMEROS jogos e aplicativos que foram simplesmente cancelados pela Apple conforme o sistema foi migrando as estruturas. Inclusive tem tudo naquele site que é um repositório legacy do Macintosh antigo.

    Debian 10 rodando lisáço com softwares de hoje a 32 bits com dual boot em ubuntu studio. Não uso macos nessa máquina e confio nela pra levar pra fazer meus trabalhos de técnica de som (mesa de som digital, controlada por wifi) . Onde o máximo que eu necessito de ferramenta externa é uma antena wi-fi mais parruda pra trabalhar em espaços grandes. Simplesmente, eu deixo essa bosta nos bares sem medo de ser roubado, ele está todo carcomido e a pessoa que olha na cara da parada vê que vai ser peso a mais para levar pra casa

    Macbook Black 2006

    Processador Intel e expandida pra 8 GB. Rodando Windows 10 64 bits com uma fuçadinha no boot pra que o boot seja EFI32 e o sistema carregado seja de arquitetura 64. Ultimamente tenho usado pra terceiros passar slides, NEM ADIANTA TER UM COMPUTADOR PRA EMPRESTAR SE ELE TIVER LINUX INSTALADO OU UM SELETOR DE BOOT, os caras não vão saber.

    iMac 2007 6GB Ram Core i5(antigo)

    Basicamente meu servidor principal, rodando slackware linux current e diversas ferramentas de rede, eu não sei como o caralho dessa antena wifi conecta no 5G (deve ser o id mesclado, eu não acredito até hoje). Simplesmente um monitor de 15 anos que é mais confortável que minha TV. Consigo editar videos de 720p tranquilamente em todas as plataformas. Eu sinceramente não acreditei que gastei tão pouco dinheiro numa peça sólida de aço escovado de 2007 que supre as necessidades de qualquer pessoa que saiba configurar e não precise abusar dos gráficos.

    MacBook Pro 2011

    16GB de RAM Intel Core i5. Roda Slackware também e faço edição de áudio, aproveito uma peça única que é a saída P10 com sinal ótico (coisa de som) que me permite me conectar e operar vários aparelhos de som que tem essa porta super prática mas não usam pelo motivo das máquinas novas não suportarem.

    O principal motivo de eu ter preferido Apple nesse capítulo da minha vida, é porque existe um protocolo de comunicação/cabo chamado firewire (de vários tipos) e thunderbolt que foi feito pra basicamente dados e sinal de áudio e vídeo. Existe uma imensidão de equipamentos de áudio que são firewire e perdem muita qualidade, muito bitrate (eu, falando de áudio de novo) se comparados com a outra opção que é o USB.

    Basicamente eu não vejo porque usar máquinas novas ou mais potentes no meu atual trabalho, demandou um esforço e tempo pra adaptar e reconhecer o que cada uma poderia fazer, tudo é uma ferramenta diferente, eu só não quero que quebre.



  • Sinceramente, se a gente não fizer nada. Se o governo não investir em educação financeira, proporcionar métodos de investimento que realmente cativem as classes mais baixas o negócio simplesmente vai comer a gente vivo.

    Esses dias atrás o tal do Galípolo estava pontuando que o avanço de renda do brasileiro médio estava escoando tudo pra essas porcarias. Agora ou o governo gasta com propaganda (recorrente, na TV, rádio e nos próprios apps) pra reeducar essa gente e explicar com calma as consequências…

    Imagina o custo de um portal online e telefônico pras pessoas se tratarem… o preço disso tudo.

    “resgatando tigreiros, apostadores anônimos, cripto-narcóticos, etc”

    Uma cambada de senador e deputado desgraçado libera essa merda com uma regulamentação pífia enquanto o dinheiro sai do povo e vai pra não sei onde.

    Não posso passar em um local de trabalho assim onde não presencio um balconista ocioso, um construtor na calçada descansando do almoço, uma zeladora de praça de alimentação, etc COM ESSAS MERDA ABERTA NO CELULAR, já torrando uma grana que nem recebeu.

    Ái ! Só de pensar…







  • Quando digo que acontece no windows e mac eu acho que você sabe do que eu tô falando, de sistemas quase que inoperantes sem uma DE. Beleza que hoje as máquinas tem mais RAM e mais potência para lidar com as demandas. A Gnome é brilhante, e se não fosse, não receberia milhões de euros para continuar seu projeto de integração. Não sou super-protetor da GNU mas acho que ela serviu pra manter conceitos que, se não eles não fossem “asperos” o suficiente nas regulações, não seriam obedecidos. Têm seu valor, hoje vejo o cara dono como “doidão”…

    Visto que o bicho até gerenciador de boot tem, eu acho integração demais pro meu gosto, se esse negócio dá uma pifada (o que é dificílimo de acontecer, assumo) volta-se às trinta ferramentas que vc mencionou.

    Tem gente que gosta de Linux pra sentar e trabalhar e ser feliz. Tem gente que vive aquela filosofia simplória de ‘usar só o que precisa’ e também é feliz.

    De maneira nenhuma é mais prático viver sem o systemd… Mas vejo a experiência que eu tive com linux anos a fio sendo transfigurada em algo muito pronto. Será a consciência de que não preciso mais usar toda aquela porcalhada que aprendi nos anos 2000? Não sei… hahahah

    Mas vejo que em comunidades tipo slackware é mt bacana ver umas paradas (pacotes, programas, script-preps) dos anos 80 rodando, servindo e sendo seguras até hoje. E isso me agrada.







  • O KDE Connect mais purinho, tipo a configuração de instalação do Arch ou do Slackware é uma das invenções mais leves e integrativas que um usuário de médio ao avançado pode ter. Lembrando que por mais que o gnome seja interativo também e tenha uma gama de personalizações nas notificações e integração ele usa o systemd que para mim não corresponde a proposta inicial de uma plataforma Linux no sentido de “ser um computador que só obedece se você mandar”. Enfim, ótimo post.

    COMO DESTAQUE PRO KDE CONNECT A criação de widgets com classificação de notificações. Talvez um stream imenso de tudo que você recebe seja menos práticos que quadradinhos no Desktop, um com seu email, outro com notificações do telegram e discord, outro com um calendário ao lado de um widget de lista de afazeres… Enfim, coisa linda.